Minha Casa Minha Vida 3 deve ser lançado em fevereiro

Minha Casa Minha Vida - CS Carimbos

O Programa Minha Casa Minha Vida já entregou no Piauí 39.356 unidades habitacionais, beneficiando 157,4 mil pessoas. No entanto, a terceira etapa do programa, que deveria ser anunciada em setembro de 2015, já foi adiada e sofre com as incertezas do atual momento econômico. Em visita ao Piauí, o vice-presidente de Habitação da Caixa Econômica Federal, Nelson Antônio de Souza, disse que o programa deve ser lançado em fevereiro de 2016, com previsão de investimentos de R$ 83 bilhões para o ano que vem, em todo o Brasil. Os valores por estado ainda não foram definidos.

Apesar da crise financeira, que coloca dificuldades na liberação de recursos para financiamentos na habitação de mercado, voltada para as classes média e alta, Souza explica que a nova etapa do Minha Casa Minha Vida possui recursos financeiros para sair do papel e que os recursos são oriundos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviços (FGTS).

“Já temos a peça orçamentaria do Minha Casa Minha Vida 3 pronta e aprovada. Ainda não tem por estado. Com recursos do FGTS, vamos conseguir lançar o programa até no máximo em fevereiro. As regras estão postas, todos os critérios de seleção de empreendimentos estão feitos e não será mais adiado”, pontua o vice-presidente de Habitação.

No entanto, a certeza existente por parte da Caixa esbarra na incerteza do mercado. De acordo com o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Teresina, André Baía, o quadro de instabilidade política e econômica prejudica o planejamento de ações e o fato do programa já ter sido adiado outras vezes, inclusive mesmo depois da presidente Dilma Rousseff ter garantido o lançamento em setembro deste ano, prejudica a credibilidade do calendário.

“O próprio Minha Casa Minha Vida já adiou várias vezes. Não é porque o Governo seja ruim, é porque o Governo está inseguro. Começamos o ano em janeiro com o ministro da Fazenda dizendo que nós íamos ter um superávit de 1,2% e vamos terminar com déficit de 100 bilhões”, afirma Baía, ressaltando ainda que apesar do quadro de instabilidade, o Governo sabe da importância do programa para geração de empregos na construção civil.

Fonte: Anicer

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